Presidente da Undime-SC participa de videoconferência sobre a Avaliação na Educação Infantil

Nesta quinta-feira (1), o Conviva Educação reuniu profissionais da área educacional para explorar o tema Avaliação […]

Publicado em Notícias - 02/08/2019.

Nesta quinta-feira (1), o Conviva Educação reuniu profissionais da área educacional para explorar o tema Avaliação na Educação Infantil em uma videoconferência, tendo em vista a portaria publicada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, em maio deste ano, a qual prevê uma nova modalidade de avaliação.

Na bancada estavam Rita Coelho, do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG, Patrícia Lueders, presidente da Undime Santa Catarina e dirigente Municipal de Educação de Blumenau, Viviane Pinto, da Diretoria de Avaliação da Educação Básica (DAEB) do Inep e Daniel Santos, professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP).

A iniciativa do diálogo se deu após a publicação da Portaria nº 366, de 29 de abril, que estabelece as diretrizes de realização do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) no ano de 2019. Entre as novidades apresentadas está a inédita avaliação da Educação Infantil, que será realizada por meio de um estudo-piloto para testar a aplicação dos questionários eletrônicos.

Durante o debate os convidados compartilharam suas experiências e percepções sobre o tema. Dentre elas, como o processo de avaliação deve ser feito, exemplos de outros municípios e qual o papel das Secretarias Municipais de Educação na coleta desses dados.

De acordo com a presidente da Undime-SC, Patrícia Lueders, a avaliação não deve ser parte de um contexto isolado. O professor precisa, a partir da observação e planejamento, ressignificar sua prática pedagógica visando atender, exclusivamente, as necessidades relacionadas ao conjunto de competências, habilidades, conhecimentos e valores das crianças.

“É preciso ver a avaliação como parte de um processo, e não de forma fragmentada. Quando pensamos em desenvolvimento e aprendizagem o foco não pode ser a comparação, a promoção ou retenção, mas na criança e nela em si mesma”, coloca a presidente.

Quando questionados sobre quais avanços precisam acontecer para melhorar a avaliação nessa etapa, os participantes foram unânimes ao se posicionar sobre a importância de se promover debates com profissionais de diversas frentes da educação, pois amplia o entendimento da avaliação e partilhar de diversas fontes. Ainda, destacaram os métodos e técnicas avaliativas, assim como a realização de formações aos professores da rede.

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