Presidentes da Undime Nacional e da Região Sul dialogam acerca dos desafios da gestão educacional

Palestra “Os desafios do DME e o papel da Undime” trouxe, em bate-papo descontraído, debates sobre […]

Publicado em Notícias - 05/05/2022.

Palestra “Os desafios do DME e o papel da Undime” trouxe, em bate-papo descontraído, debates sobre dificuldades comuns ao dia a dia dos gestores e possíveis soluções. 

Dialogando sobre os desafios e possibilidades dos gestores em tempos de mudanças, o presidente da Undime Nacional, Luiz Miguel, a presidente da Undime/SC e Região Sul, Patrícia Lueders, e as presidentes das seccionais do Rio Grande do Sul e Paraná, Maristela Guasselli e Marcia Baldini, respectivamente, abordaram temas como políticas públicas e programas educacionais, além do panorama atual da Educação no país. 

Anfitriã do evento e dirigente municipal de Educação de Blumenau/SC, Lueders avaliou a mesa de debate como “muito eficiente”. “Por mais que estejamos saindo da pandemia, ainda estamos em um período pandêmico, e a preocupação de cada secretário é ter um conhecimento da sua rede, fazer uma avaliação diagnóstica e, a partir disso, criar metas e estratégias para que possamos recuperar esse tempo e aprendizagem”, comenta.

Lueders ressaltou a importância de conhecer amplamente as particularidades de cada unidade educacional, para que sejam executados planejamentos distintos e específicos para atender às necessidades de cada uma. “Com planejamentos adequados, temos mais condições de melhor atender todas as crianças. Nós também discutimos a preocupação de receber financiamento para os novos programas do Ministério da Educação. Não temos como criar novas políticas educacionais e efetivar essas novas políticas sem financiamento novo”, argumenta.

O presidente da Undime Nacional, Luiz Miguel Garcia, dirigente municipal de Educação de Sud Mennucci/SP, ressaltou que o painel permitiu a apresentação de um contexto nacional e acerca das políticas educacionais em sua macroestrutura.

“Contextualizada a situação, as três presidentes puderam detalhar o debate a respeito da educação infantil, dos anos iniciais do ensino fundamental. A presidente Patrícia articulou essas falas e fez a contextualização pro dia a dia, pra realidade de Santa Catarina que, de alguma forma, também é a realidade do Brasil, pois esses desafios nos unem. Quando apontamos as preocupações com vagas em creche, com questões metodológicas, com a recuperação e recomposição da aprendizagem, com a alfabetização, e sobre como fazer isso de forma equilibrada, é um desafio nacional, que vai de Roraima ao Rio Grande do Sul”, avalia.

Presidente da Undime/PR e dirigente municipal de Educação em Cascavel/PR, Marcia Baldini levantou debate sobre a preocupação dos gestores com alunos que chegam nos anos finais do ensino fundamental sem estarem devidamente alfabetizados. Como caminho para a solução, ela aponta a importância da qualificação profissional dos professores.

“Precisamos investir na formação continuada dos professores, porque eles não podem oferecer aquilo que não têm. Para oferecer o melhor conteúdo para os alunos, temos que ter os professores muito bem preparados. Entra aí o papel das secretarias de educação e a oferta de qualificação para os nossos professores.”

A presidente da Undime/RS e dirigente municipal de Educação de Novo Hamburgo/RS, Maristela Guasseli, também destacou a importância de investir em valorização dos profissionais. 

“Somente no Rio Grande do Sul, 60% dos secretários estão na sua primeira gestão. É muito secretário em uma primeira gestão e a Undime tem um papel muito importante de dar um encaminhamento, ser um fio condutor para o que esse novo gestor necessita, para que consigamos manter nossos alunos na escola. Em nosso estado, em torno de 40% dos municípios têm problemas com as vagas na educação infantil. Não podemos simplesmente matricular [as crianças] se não tivermos escolas adequadas. Entra aí o papel dos conselhos municipais de educação. Além disso, precisamos escutar nossos estudantes e dar visibilidade para os seus pensamentos, as suas experiências e seus modos de aprender. Esse, talvez, seja o cerne de uma ação pedagógica verdadeiramente eficiente para as nossas crianças e para a infância”, completa.

Fonte: Undime/SC 

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