Seminário de Educação supera expectativa de público

Mais de 300 educadores reunidos no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo Nes, em Chapecó, para debater a educação.

Com o tema Educação Municipal com Qualidade para Todos, o I Seminário de Educação trouxe a Chapecó a proposta de reunir dirigentes municipais de educação, técnicos, professores e palestrantes conceituados, em busca de contribuições para mudar a realidade da educação pública municipal.

Esq. Maria Nadir de Souza (DME de Garopaba) e dir. Rosilene Pacheco de Lima (Técnica da SME de Garopaba).

O público estimado era de 250 participantes, mas superou as expectativas com mais de 300 inscrições. Para a dirigente municipal de educação de Garopaba, Maria Nadir de Souza, esse número reforça o comprometimento dos municípios com a educação. “Pra nós é muito importante participar de eventos como este, onde nos permite adquirir novos conhecimentos, ter contato com experiências de outros municípios, pois precisamos estar sempre nos atualizando para desenvolver o melhor pela educação”.

Neste primeiro dia de atividades, foram discutidos os desafios na Educação Infantil; orçamento como estratégia da política pedagógica; Educação Especial na perspectiva inclusiva; além do atendimento institucional realizado pela equipe do FNDE e relatos de experiências de sucesso das redes municipais de educação de Chapecó, Blumenau e Pomerode.

Uma das propostas apresentadas é pensando na educação em tempo integral, explorando, principalmente, duas competências: a criatividade e o pensamento crítico. “Nós estamos utilizando um instrumento de avaliação chamado Rubrica, que vem trazer a questão da avaliação formativa, no qual o aluno participa de sua avaliação, se auto avalia, tem oportunidade de dialogar, de se perceber, e, também, do professor se colocar como mediador, explica a palestrante Sueli Sutilli, diretora pedagógica de gestão de Chapecó.

Segundo ela, o projeto provoca a reflexão e permite se colocar no lugar do outro. A figura do professor como o profissional que, simplesmente, ensina e a do aluno que está ali para aprender o que é passado está entre as questões dialogadas, dando espaço e liberdade para se trabalhar em sala de aula.

“Acreditamos que o conhecimento de forma isolada não é suficiente para atendermos as necessidades do século XXI. Não se pode pensar em evolução só com teoria. A teoria é importante, mas, nesse caso, apresentar a prática faz toda a diferença, pois visualizando resultados de alguns municípios eles passam a trabalhar com realidade. É uma maneira de estimulá-los”, afirma o presidente da Undime-SC, Roque Antônio Mattei.

Por Bruna Carvalho – com fotos Diego de Bastiani (SME de Chapecó).
Undime-SC