Presidente da Undime/SC participa da cerimônia de entrega da 2ª versão do documento da Base Nacional Comum Curricular

O presidente da Undime Nacional e Dirigente Municipal de Educação de Tabuleiro do Norte (CE), Alessio […]

Publicado em Notícias - 04/05/2016.

O presidente da Undime Nacional e Dirigente Municipal de Educação de Tabuleiro do Norte (CE), Alessio Costa Lima, recebeu das mãos do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta terça-feira (3), a segunda versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A Base está prevista na Lei 13.005 de 2014, que estabelece o Plano Nacional de Educação (PNE). De acordo com a lei, a Base representa a proposta dos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os alunos da educação básica e deve ser elaborada e enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) até 24 de junho de 2016.

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Presidente da Undime Nacional recebe 2ª versão da BNCC – Foto: Undime Nacional

A entrega da nova versão ocorreu por meio de cerimônia, realizada em Brasília (DF), na sede do CNE, na qual o Ministério da Educação apresentou oficialmente o documento. Na ocasião, participaram representantes do Ministério da Educação, do CNE, do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), de institutos e fundações e do grupo de especialistas que responsável pela elaboração da Base. A Undime/SC foi representada pelo presidente e, também, secretário de educação de Florianópolis, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz; assim como as demais seccionais. A representação contou, ainda, com membros da diretoria executiva nacional e coordenadores da Base nos estados, indicados pela Undime.

A segunda versão do documento apresentou a consolidação das mais de 12 milhões de contribuições recebidas por meio do portal da Base. As principais mudanças aconteceram na Educação Infantil, etapa na qual os objetivos de aprendizagem foram reorganizados e agora se apresentam em três grupos etários distintos: bebês (0 a 18 meses); crianças bem pequenas (19 meses a 3 anos e 11 meses) e crianças pequenas (4 anos a 6 anos e 11 meses). Além disso, o ministro da Educação apontou a articulação da educação infantil com a alfabetização e o letramento, como alteração significativa na nova versão. “Tem [na 2ª versão] uma transição pedagógica entre a educação infantil e o processo de alfabetização”, disse o ministro.

Em Língua Portuguesa, o ministro disse que havia críticas procedentes em relação a primeira versão do documento. Por isso, a nova versão inclui a articulação entre a leitura, a oralidade, a escrita e a norma gramatical. O documento também apresenta mudanças em História. De acordo com Mercadante, “a História precisa valorizar a antiguidade clássica, o nosso pertencimento ao mundo ocidental, a democracia como valor universal, o liberalismo, o estado de direito (…) Mas precisamos incorporar novas dimensões. Sobretudo a história da África e dos povos indígenas”.

Além disso, na nova versão, o Ensino Religioso deixa de ser um componente e passa a ser classificado como área do conhecimento. Já os objetivos de aprendizagem referentes à Matemática e à Ciências estão mais adequados às etapas de escolarização.

O currículo do Ensino Médio se apresenta de maneira mais flexível, “com uma estrutura não tão enciclopedista como temos hoje”, afirmou o ministro. Além disso, a nova versão apresenta mais ênfase no ensino técnico profissionalizante no Ensino Médio”, ressaltou ele.

Ainda na cerimônia, o presidente da Undime Nacional caracterizou o momento como histórico e reconheceu o esforço do MEC para cumprir o prazo estabelecido pelo Plano Nacional de Educação para elaborar uma Base Nacional Comum Curricular. “A gente sabe que a construção de uma Base não é um terreno neutro, não é um terreno tão tranquilo, é um espaço de divergências, de disputas, mas é um espaço plural e é nessa pluralidade que a gente cresce”, avaliou prof. Alessio. Ele elogiou também a condução do processo de construção do documento que abriu a possibilidade para contribuições da sociedade. “Quando se oferece a possibilidade para que todos os atores, seja de forma individual ou de forma institucional, num país continental como é o Brasil, tenham acesso, possam participar, fazer críticas ou sugestões, é uma forma de assegurar um processo de construção coletiva. A consulta pública representa um espaço de participação, democracia e transparência na constituição e na condução deste processo”, avaliou.

Clique aqui para acessar a 2ª versão da Base Nacional Comum Curricular.

Divulgação: Undime Nacional.

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