Com retomada das aulas presenciais, Comitê de Retorno às Aulas avalia resultados e ajustes de procedimentos sanitários
Undime-SC reforçou a importância de seguir orientações dos órgãos de saúde durante reunião virtual desta terça-feira […]
Undime-SC reforçou a importância de seguir orientações dos órgãos de saúde durante reunião virtual desta terça-feira (23).
A fim de debater os resultados do início do ano letivo nas redes pública e particular dos municípios catarinenses, os Grupos de Trabalho (GTs) do Comitê de Retorno às Aulas Presenciais reuniram-se na tarde desta terça-feira (23). No encontro, foram discutidas propostas de ajustes de procedimentos sanitários, que serão encaminhadas para avaliação junto aos órgãos de saúde e GTs específicos do comitê.
No cenário de retomada das aulas presenciais, a presidente da Undime-SC, Patrícia Lueders, reafirma a importância de garantir a segurança de alunos e professores nas escolas públicas e privadas. “A Undime sempre fez a defesa de que cabe à avaliação dos órgão sanitários e da saúde o retorno às aulas e sempre deu autonomia aos municípios, mas frisando que todas as ações devem ser legais do ponto de vista jurídico”, destaca.
Para traçar os planos de retorno às aulas tendo como principais pilares a saúde, segurança e sustentabilidade das ações, os representantes de entidades educacionais, sindicatos e órgãos de controle catarinenses organizaram-se em subgrupos temáticos, os GTs. ” A partir desse regime de colaboração, “foi possível chegar num caminho exitoso para a educação pública segura de Santa Catarina”, salienta Lueders.
A construção coletiva, horizontal e participativa permitiu a elaboração de diretrizes para o retorno às aulas que são referência para o país, considera o Coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Promotor de Justiça João Luiz de Carvalho Botega, que participou da reunião do Comitê de Retorno às Aulas. “Tenho recebido contato de promotores e promotoras de justiça de todo o país solicitando informações e pedindo apoio para que possam replicar em seus estados o modelo que criamos aqui em Santa Catarina, que só aconteceu por conta do regime de colaboração”, enfatiza Botega.
Ao inovar para minimizar os prejuízos na educação, o estado catarinense se tornou referência nacional, considera o assessor da Undime-SC, Plauto Mendes. “Junto com São Paulo, fomos o primeiro estado a ofertar o ensino no ano passado logo após a suspensão. Somos, também, o primeiro estado a criar um plano de contingência, que traz segurança a todas as medidas sanitárias que já estão sendo colocadas em prática no início do ano letivo”, destaca Mendes.
Participam dos trabalhos com o Comitê e GTs representantes da Undime-SC, Secretaria do Estado da Educação (SED), União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme), Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), Tribunal de Contas (TCE-SC), Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), Conselho Estadual de Educação (CEE/SC), Federação Catarinense de Munícipios (Fecam), Secretaria de Estado da Saúde (SES), Defesa Civil de Santa Catarina, Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), Federação Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino do Estado de Santa Catarina (FETEESC), Federação Dos Trabalhadores Municipais De Santa Catarina (FETRAM/SC), Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina (SINEPE/SC), Instituto Federal de Santa Catarina e Conselho Estadual De Alimentação Escolar (CEAE/SC).
Fonte: Undime-SC
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