Concurso de contos promove cultura latina entre estudantes
Organizado pela Fundação Gabriel García Márquez, certame é destinado a crianças e adolescentes entre 10 e 13 anos de países da Ibero-América e do Caribe — entre eles, o Brasil. Inscrições irão até 21 de novembro
Estudantes de 10 a 13 anos nacionais e residentes dos países-membros do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) — entre eles, o Brasil — têm até 21 de novembro para participar do 2º Concurso de Contos Macondo tem Alguém para lhe Escrever. A finalidade é fomentar o gosto pela leitura, estimular a criatividade na escrita e ampliar o acesso a livros e à cultura literária entre os estudantes dessa faixa etária.
O certame é organizado pela Fundação Gabriel García Márquez (Fundação Gabo), junto ao CAF e à Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). O tema dessa edição busca destacar, promover e divulgar aspectos representativos da identidade, das origens e das culturas dos povos da Ibero-América e do Caribe.
No total, até 20 histórias receberão como prêmio uma viagem com um acompanhante (pai, mãe ou responsável legal) para o Caribe colombiano. A família terá todas as despesas de hospedagem, transporte e alimentação pagas para conhecer os lugares que inspiraram a vida e a obra de Gabriel García Márquez.
Além disso, as histórias vencedoras serão publicadas em um livro como antologia, em formato digital e físico (edição impressa). Essa obra será distribuída gratuitamente pela Fundação Gabo e pelo CAF.
Seleção – O tema dessa edição é “Nossa identidade e o orgulho do que somos”. Para nortear a escrita, os alunos podem responder às seguintes perguntas:
– O que faz com que você se sinta orgulhoso de morar em sua região ou seu país?
– O que você mais destaca ou valoriza de suas raízes ou cultura?
– O que você gostaria que todos soubessem sobre você, sua família, sua comunidade, sua cidade, sua região ou seu país?
A criatividade e a estrutura narrativa dos relatos serão avaliadas, bem como o trabalho investigativo que forneça referências e credibilidade à narração. Além disso, serão valorizados textos que falem sobre o protagonismo das mulheres e dos povos indígenas e afrodescendentes da região.
Serão aceitos textos escritos em espanhol, português e inglês. O objetivo é encontrar a voz própria e genuína das crianças, por isso é recomendado evitar o uso de inteligência artificial (IA) e a intervenção direta de adultos.
Os trabalhos devem ser enviados individualmente por meio da página do evento. Cada relato precisa ter uma extensão mínima de duas páginas e um máximo de seis. Os textos serão recebidos em formato PDF, Word, JPG ou PNG e, se a história for um manuscrito, serão aceitas fotografias ou folhas escaneadas, desde que apresentadas nos formatos citados.
Fonte: MEC
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