Conversa sobre como fazer uma transição transparente na rede municipal encerra o primeiro dia de debates no Seminário da Undime-SC
Visão do Tribunal de Contas alerta para a construção da memória de gestão, como garantia de continuidade das ações nas secretarias
Um bate-papo centrado e direto com os Dirigentes Municipais de Educação levantou pontos, que o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (TCE/SC) considera essenciais, para se fazer uma boa transição de gestão, e ascendeu um alerta ao cuidado com a documentação. O Seminário da Undime-SC traz para o centro das discussões, temáticas que permeiam a educação pública municipal, reunindo mais de 500 participantes, na capital.
O auditor substituto de conselheiro do TCE/SC, Gerson dos Santos Sicca, explica que, para o perfeito funcionamento da política pública é preciso que haja continuidade dos elementos estruturantes. “É claro, que cada nova gestão tem a sua concepção, mas aqueles componentes essenciais para prestação de serviço, têm que se manter ao longo do tempo”. Por isso, em sua fala considerou alguns aspectos que o gestor deve levar em consideração, tanto os que estão encerrando mandato, quanto os que irão permanecer no comando do município, e que devem integrar a memória de gestão.
“Contas públicas, como o comportamento da receita, da despesa, salário-educação, Fundeb, elementos de transparência, de gestão de dados da Secretaria de Educação, são pontos que não podem ser deixados de lado numa transição. O registro e documentação dos principais programas devem existir, para evitar problemas lá na frente”, coloca o auditor.
A palestra ‘A transição transparente na educação municipal’ encerrou as atividades do primeiro dia de programação do Seminário da Undime-SC. O evento segue nesta quinta-feira (31), com novas pautas, troca de aprendizados e muita interação.
Fonte: Undime-SC
Siga a UNDIME-SC