Em atendimento à demanda de Undime e Consed, MEC solicita ao futuro Ministro da Saúde a antecipação da vacinação dos profissionais da educação

Ministro da Educação se reuniu com Marcelo Queiroga, indicado para assumir o Ministério da Saúde 

O presidente da Undime, Luiz Miguel Martins Garcia, entregando solicitação formal ao Ministro da Educação, Milton Ribeiro, para que fosse articulado junto ao Ministério da Saúde a garantia de vacinação da comunidade escolar. Foto: Undime

Em reunião na manhã desta terça-feira (16), o Ministro da Educação, Milton Ribeiro, solicitou pessoalmente ao atual Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e ao seu futuro sucessor, Marcelo Queiroga, a antecipação da vacinação de professores e profissionais da educação, com o objetivo de proporcionar o retorno às aulas de modo presencial que não coloque em risco a segurança da comunidade escolar.

A previsão é que até o final de abril de 2021 o grupo de prioridade que inclui, professores, orientadores, seguranças escolares, porteiros, merendeiros, e todos aqueles que trabalham para o funcionamento das escolas sejam vacinados, o que de acordo com dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2019 representa 2,7 milhões de docentes e quase 2 milhões de profissionais de apoio à atividade educacional.

No dia 9 de março, o secretário de Educação do Espírito Santo e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação, Vitor de Angelo entregou carta conjunta de Consed e Undime em que as instituições solicitam, entre outras questões, o apoio do Ministro da Educação na priorização da vacinação dos profissionais da educação, assim como na destinação dos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações – Fust, para as políticas de acesso a internet nas escolas públicas.

O presidente da Undime, Luiz Miguel Martins Garcia, Dirigente Municipal de Educação de Sud Mennucci/ SP, manifesta esperança na imunização deste grupo para viabilizar um retorno seguro às aulas presenciais. “Sei que temos um desafio muito grande que é o de vacinar todos esses profissionais, mas estou otimista com a preocupação manifestada por parte do governo federal, com a saúde dos profissionais das nossas escolas. Com o aumento dos casos graves de covid-19 em todo país e o crescente número de contaminação, só conseguiremos voltar com tranquilidade, após uma vacinação massiva desta população”, conclui.

Histórico

Em setembro de 2020 a Undime solicitou formalmente ao Ministério da Educação que articulasse junto ao Ministério da Saúde a garantia da vacinação dos profissionais da comunidade escolar, incluindo os trabalhadores da educação no grupo prioritário para a imunização. (foto)

No início de março de 2021, o Ministério da Saúde encaminhou ao Supremo Tribunal Federal a lista atualizada dos grupos prioritários para receber a vacina de covid-19, que inclui de forma oficial os profissionais da educação.

A lista atual dos grupos prioritários contempla, nesta ordem: profissionais de saúde; pessoas que estão em instituições e/ou asilos; idosos (a partir de 60 anos); povos ribeirinhos; indígenas; pessoas com comorbidades (diabetes, doenças cardiovasculares, pulmonares); pessoas com deficiência permanente; pessoas em situação de rua; presos; e trabalhadores de serviços essenciais (funcionários do sistema prisional, trabalhadores da educação, forças de segurança e forças armadas, transporte, industriais, portuários).

Fonte: Undime

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