Rede municipal de ensino de Florianópolis tem aumento no número de estudantes com deficiência matriculados
Prefeitura criou cinco novas salas para o atendimento educacional especializado A rede municipal de ensino de […]
Prefeitura criou cinco novas salas para o atendimento educacional especializado
A rede municipal de ensino de Florianópolis teve um aumento na quantidade de estudantes com deficiência que são atendidos. Em 2017, havia 707. Hoje, acolhe 859, que estão matriculados na educação infantil, no ensino fundamental e na modalidade de educação de jovens, adultos e idosos, a EJA.
Para suprir essa demanda, a Prefeitura de Florianópolis criou cinco novas salas multimeios. O número subiu de 26 para 31. O espaço é constituído de mobiliários, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos.
De acordo com o secretário de Educação, Maurício Fernandes Pereira, o objetivo é acolher com mais qualidade toda a demanda de estudantes, professores e famílias. “O atendimento é realizado no turno oposto ao da sala de aula comum, na própria escola em que o estudante frequenta ou em outra escola próxima à sua”, explica.
Para dar atenção aos estudantes, há professores de educação especial que atuam no atendimento educacional especializado e auxiliares para estudantes que necessitam de acompanhamento.
Há ainda professores e intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), além de professores que atuam no Centro de Atendimento Pedagógico para Alunos com Deficiência Visual – CAP.
Os casos
Os estudantes com diagnóstico são 645. Entre as deficiências, está a auditiva, em que 34 têm perda total e 18 possuem perda parcial. Na rede estão matriculados três estudantes cegos e 16 com baixa visão. 85 possuem deficiência motora-física, sendo 37 desses casos estudantes com paralisia cerebral.
171 estudantes da rede possuem deficiência intelectual e 61 têm deficiência múltipla. Crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) somam 247. Dez possuem Altas Habilidades/Superdotação.
A rede ainda atende 152 crianças cujos casos estão em observação e 62 que estão em avaliação.
Um exemplo é a sala multimeios da Escola Básica Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, no Campeche. A professora de educação especial Ana Luiza Moura Mafra é responsável por 38 estudantes, com diagnóstico e em avaliação.
Fonte: ASCOM
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