Segundo Encontro do Programa Volta ao Novo em Santa Catarina propõe reflexões acerca das competências socioemocionais
Formação on-line aconteceu nesta quarta-feira (25/8), promovida pela Undime/SC, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, […]
Formação on-line aconteceu nesta quarta-feira (25/8), promovida pela Undime/SC, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, direcionada aos técnicos dos municípios que serão os multiplicadores do programa na rede municipal de ensino catarinense
Em parceria com o Instituto Ayrton Senna, a Undime/SC iniciou o ciclo de formações do Programa de Desenvolvimento de Competências Socioemocionais – Volta ao Novo SC na manhã desta quarta-feira (25/8), por meio do aplicativo Zoom. O evento, direcionado aos agentes multiplicadores dos municípios, foi ministrado pela articuladora do programa no estado e psicóloga da SME de São José (SC), Ana Brasil de Oliveira, que explanou sobre como trabalhar o desenvolvimento de competências, dos educadores e estudantes, com foco no acolhimento e autogestão. A equipe de articuladores é composta, ainda, pela assessora pedagógica da UndimeSC, Sônia Fachini, e a Anelize Schlosser, da SME de Blumenau (SC).
“O Volta ao Novo vem ao encontro da necessidade de se pensar na saúde e bem-estar, na preocupação socioemocional dos servidores da educação e estudantes neste período tão atípico da Covid-19. É primordial que tenhamos um olhar sensível, atento aos índices, aos diagnósticos, com relação a tentativas de homicídios, para pensamos em soluções eficazes”, coloca a presidente da Undime/SC e Região Sul, Patrícia Lueders (DME de Blumenau/SC).
A articuladora e assessora pedagógica da UndimeSC, Sônia Fachini, reforça que o programa vem dar o fortalecimento que as equipes precisam para subsidiar os trabalhos e programar ações nos municípios “Dessa forma ele foi organizado em cinco macrocompetências, que são: a autogestão; engajamento com os outros; amabilidade, resiliência emocional e abertura ao novo. Então, quando falamos em autogestão estamos buscando as competências socioemocionais, que aparecem em dezessete itens contemplados nas macrocompetências fundamentais para o desenvolvimento pleno de estudantes e professores”.
Para entrar no tema desta primeira formação: acolhimento e autogestão, a psicóloga Ana Brasil, convidou os técnicos a acompanharem a leitura do livro “A Parte que Falta”, do autor Shel Silverstain, e refletirem sobre o contexto atual. “Dentro deste cenário, decorrente da pandemia, tivemos algumas imposições inerentes ao contexto: distanciamento social; mudança de rotina; necessidade de nos readequarmos; e tudo isso vem causando grande impacto nos nossos fazeres profissionais, pessoais. Uma necessidade de reaprendermos a todo momento. Será que estamos numa busca, constante, por essa parte que está nos fazendo falta? Será que estamos querendo aquela sensação de completude que nós já tivemos?”, questiona Brasil nesse convite a reflexão.
A psicóloga complementa que esta talvez seja uma oportunidade da sociedade se redescobrir, pois, assim como no livro, quando o personagem busca a parte que falta e, ao encontrar quer voltar a forma original, talvez ainda estejamos numa busca de como era antes da pandemia e, de repente, nós já não estamos mais como éramos lá atrás. “Esse momento de voltarmos a forma original não vai ser possível, mas buscaremos novas formas de prosseguir diante de um cenário que ainda está em mudança”.
Resiliência e Plasticidade
Em sua fala Brasil explica os termos resiliência e plasticidade aplicados no cotidiano, que tem tudo a ver com o momento atual e de estudo na formação. “O conceito de resiliência é manter as características originais, mas em outra condição, desde que sejam situações temporárias. Já a plasticidade, obriga a nos moldarmos” e exemplifica amassando uma folha de papel e uma máscara, a folha volta a sua forma diferente, mas sem perder a essência, enquanto a máscara se ajusta a condição.
“É necessário explorar maneiras diferentes de se trabalhar dentro da nossa função, de ampliar a maneira de olhar pro que tá posto, de partilhar e aprender com o outro, e buscar na ideia algo que possa engrandecer o que já fazemos, enfatiza a psicóloga. Que frisa, ainda, que essa caminhada é importante para alcançar soluções criativas. “Precisamos nos colocarmos mais no lugar do outro, isso não significa abrir mão do que você é, mas reconhecer o que o mais precisa”, conclui.
As próximas formações ofertadas pelo Programa Volta ao Novo SC já tem data marcada. A próxima está agendada para o dia 15 de setembro e abordará o tema “Motivação”. Em 20 de outubro, acontece a terceira formação e quarto encontro do Volta ao Novo Santa Catarina, com a temática “Aprendizado e Correção de Fluxo”.
“Pensar no Volta ao Novo é propor algo com subsídios novos, é repensar a gestão” – Anelize Schlosser (SME de Blumenau/SC). Fique por dentro das novidades da Educação, acompanhe a UndimeSC nas redes sociais!
Fonte: Undime-SC
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