Coordenado pela Undime/SC, subgrupo de trabalho Pacto pela Alfabetização se reúne nesta quarta (18)

A fim de estudar a construção de um pacto estadual pela alfabetização, SubGT do Comitê Estratégico […]

Publicado em Notícias - 19/08/2021.

A fim de estudar a construção de um pacto estadual pela alfabetização, SubGT do Comitê Estratégico de Monitoramento dos Planos de Educação abordou o processo de construção da Política de Alfabetização da Rede Estadual de Ensino.

Dando continuidade aos encontros do Pacto pela Alfabetização, subgrupo de trabalho do Comitê Estratégico de Monitoramento dos Planos de Educação criado com o objetivo de estudar a construção de um pacto estadual pela alfabetização e pela garantia de aprendizagem, foi realizada uma videoconferência nesta quarta-feira (18/8). O encontro do subgrupo coordenado pela Undime/SC tratou, entre outros assuntos, do processo de construção da Política de Alfabetização da Rede Estadual de Ensino pela Secretaria de Estado da Educação (SED).

À convite do SubGT, a reunião contou com a presença da Gerente de Gestão da Educação Fundamental da SED, Paula Cabral. Conforme enfatizou a assessora pedagógica da Undime/SC, Sônia Fachini, o trabalho intersetorial é um dos aspectos fundamentais para a implementação de um pacto que dê conta das especificidades de cada município catarinense. “Nosso objetivo é impulsionar uma política que abranja todos os municípios e redes de ensino, seja municipal, estadual ou privada, de modo a proporcionar a adesão ao pacto para todos os gestores. A finalidade desse grupo de trabalho é chegar onde todos nós da Educação queremos: que a alfabetização se torne, de fato, efetiva. E nada como o regime de colaboração para impulsionar esse processo”, afirmou.

Ponto de partida

Durante o encontro, a gerente da SED detalhou o processo de estruturação da Política de Alfabetização da Rede Estadual de Ensino iniciado ainda em 2019, quando foi aprovada a Política Nacional de Alfabetização. “O Estado recebeu a incumbência de pensar a política da rede estadual para todos os mais de 114 mil alunos de anos iniciais, o que corresponde a 20% do total de alunos atendidos”, contou. A partir dos indicadores educacionais do estado e dos programas que já vinham sendo executados pelas escolas, Cabral relata que foi identificada a necessidade de pensar uma política própria. “A rede estadual precisava pensar uma política própria e ações que pudessem fazer com que, tanto o que está previsto no plano estadual de educação quanto no currículo base do território catarinense, fosse, de fato, efetivado”, expôs a gerente da SED.

Ao final da apresentação, Fachini ressaltou que a difusão de experiências como a da SED são um importante ponto de partida para os trabalhos do subgrupo. “Como um pontapé inicial, esta discussão é bastante interessante. Muitas coisas que vocês já realizaram nesse diagnóstico inicial são pertinentes para a rede municipal”, afirmou, destacando questões como a valorização da formação inicial e continuada do professor. “Nós somos 295 municípios, sendo que 288 têm sistema próprio. Por mais que tenhamos o currículo base, muitas secretarias construíram seu próprio currículo. Nesse sentido, pensamos, também, em criar um pacto, desta vez, a nível municipal, para termos unicidade quanto à aspectos como a valorização da formação do professor e da sua permanência na alfabetização”, completou.

Além da discussão da experiência, foram definidos encaminhamentos para os trabalhos do subgrupo e ajustes no calendário de encontros. Também participaram da reunião o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Você pode conferir como foi o primeiro encontro do subgrupo de trabalho acessando este link.

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